
Mensagem de S. Exa. o SECP, Dr. António Braga,
por ocasião do “Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas 2008”
A celebração do “Dia de Portugal”, pelo simbolismo e peso da história nacional, favorece a reflexão em torno dos principais projectos que cada um ambiciona para si, enquanto cidadão, e para o seu país.
Os portugueses que vivem nos mais diferentes lugares do mundo, onde um dia aí buscaram e projectaram a sua realização de vida, já há muito que deixaram de ser residentes emigrados no sentido tradicional do termo.
O que marca e distingue os portugueses continua a ser, na essência, a inesgotável capacidade de aceitar o outro, facto que lhe granjeia o respeito e a admiração dos demais cidadãos dos respectivos países de acolhimento.
Hoje em dia, a presença regular de lusos ou luso-descendentes em cargos electivos constitui a normalidade. Outrora os seus antepassados pouco mais esperavam do que encontrar melhores condições de vida, com vista a um eventual ou sempre adiado regresso. Ousaram e conseguiram.
Esta realidade, se não constitui novidade para os portugueses que a experimentam mais de perto, fundamenta a importância de a lembrar e tornar presente enquanto exemplo de cooperação e afirmação bem sucedidos.
Pela inovação caminha igualmente o país. Já não restarão dúvidas sobre a bondade do actual conceito e modalidades de apoio consular aos nacionais cujo trajecto está baseado na proximidade dos recursos tecnológicos que num clique abre as portas e liberta pendências que o comboio da História já deixou para trás há muito tempo.
Vive-se numa época de grande exigência, cujo espírito se reflecte nos vários tipos de relações interpessoais e em planos tão diversos como o familiar, o social, o profissional e sem dúvida o da cidadania.
Tal como outrora, os portugueses continuam a prestigiar Portugal um pouco por toda a parte e têm boa consciência de que crescer e fazer melhor é cada vez menos uma opção e mais uma necessidade. O pressuposto norteador da acção do Governo, no cumprimento do seu programa, é, justamente, o de corresponder aos legítimos anseios e aspirações das comunidades portuguesas, na ligação ao seu país de origem, à sua cultura, à sua língua.
Os problemas actuais requerem soluções viáveis e convocam os recursos tecnológicos actualmente disponíveis. O mundo mudou muito nos últimos anos e por isso dificilmente se encontrariam respostas mantendo o mesmo olhar do passado, mesmo que nessa nostalgia conviva muito do que é a história de vida de todos ou de cada um.
As pessoas buscam na relação com o seu país não apenas as suas origens mas igualmente a afirmação cívica de direitos que uma administração pública moderna deve consumar de forma expedita e qualificada. Nesta vertente, o investimento será permanente, mantendo o serviço em constante progressão nas modalidades de atendimento e apoio consulares de forma a evitar recaídas na sua desactualização.
As novas gerações de portugueses que por esse mundo fora residem, revivem esse espírito pioneiro e demonstram-no ao afirmar-se nos mais variados domínios: artístico, cultural, desportivo, empresarial, humanístico, político, investigação e em tantos outros.
O actual Governo, ao combater o medo da inovação, através de políticas reformistas, designadamente junto das estruturas ao serviço das comunidades, mais não fez do que inscrever a sua acção no espírito de ousadia tão característico desses compatriotas.
Mas há, igualmente, uma nova cooperação e alargamento do raio de acção de instituições comunitárias. Ganham-se mais energias pela fusão de associações, surgem movimentos académicos na Internet e sente-se o dinamismo de empresários que assinalam também a sua crescente ligação entre si e a Portugal.
Tudo isso faz crescer a expectativa sobre o momento de modernização do movimento associativo cuja viragem permita entusiasmar e apelar aos jovens, às gerações futuras, por um maior envolvimento nos seus projectos.
O desafio consiste em consolidar as reformas já conseguidas e alargar o seu espírito para novos objectivos, tendo no horizonte a realidade de um mundo cada vez mais pequeno e complexo. Mas ousar o caminho da inovação será honrar a história da diáspora portuguesa cuja saga se constrói, cada dia, de risco.
A celebração do “Dia de Portugal”, pelo simbolismo e peso da história nacional, favorece a reflexão em torno dos principais projectos que cada um ambiciona para si, enquanto cidadão, e para o seu país.
Os portugueses que vivem nos mais diferentes lugares do mundo, onde um dia aí buscaram e projectaram a sua realização de vida, já há muito que deixaram de ser residentes emigrados no sentido tradicional do termo.
O que marca e distingue os portugueses continua a ser, na essência, a inesgotável capacidade de aceitar o outro, facto que lhe granjeia o respeito e a admiração dos demais cidadãos dos respectivos países de acolhimento.
Hoje em dia, a presença regular de lusos ou luso-descendentes em cargos electivos constitui a normalidade. Outrora os seus antepassados pouco mais esperavam do que encontrar melhores condições de vida, com vista a um eventual ou sempre adiado regresso. Ousaram e conseguiram.
Esta realidade, se não constitui novidade para os portugueses que a experimentam mais de perto, fundamenta a importância de a lembrar e tornar presente enquanto exemplo de cooperação e afirmação bem sucedidos.
Pela inovação caminha igualmente o país. Já não restarão dúvidas sobre a bondade do actual conceito e modalidades de apoio consular aos nacionais cujo trajecto está baseado na proximidade dos recursos tecnológicos que num clique abre as portas e liberta pendências que o comboio da História já deixou para trás há muito tempo.
Vive-se numa época de grande exigência, cujo espírito se reflecte nos vários tipos de relações interpessoais e em planos tão diversos como o familiar, o social, o profissional e sem dúvida o da cidadania.
Tal como outrora, os portugueses continuam a prestigiar Portugal um pouco por toda a parte e têm boa consciência de que crescer e fazer melhor é cada vez menos uma opção e mais uma necessidade. O pressuposto norteador da acção do Governo, no cumprimento do seu programa, é, justamente, o de corresponder aos legítimos anseios e aspirações das comunidades portuguesas, na ligação ao seu país de origem, à sua cultura, à sua língua.
Os problemas actuais requerem soluções viáveis e convocam os recursos tecnológicos actualmente disponíveis. O mundo mudou muito nos últimos anos e por isso dificilmente se encontrariam respostas mantendo o mesmo olhar do passado, mesmo que nessa nostalgia conviva muito do que é a história de vida de todos ou de cada um.
As pessoas buscam na relação com o seu país não apenas as suas origens mas igualmente a afirmação cívica de direitos que uma administração pública moderna deve consumar de forma expedita e qualificada. Nesta vertente, o investimento será permanente, mantendo o serviço em constante progressão nas modalidades de atendimento e apoio consulares de forma a evitar recaídas na sua desactualização.
As novas gerações de portugueses que por esse mundo fora residem, revivem esse espírito pioneiro e demonstram-no ao afirmar-se nos mais variados domínios: artístico, cultural, desportivo, empresarial, humanístico, político, investigação e em tantos outros.
O actual Governo, ao combater o medo da inovação, através de políticas reformistas, designadamente junto das estruturas ao serviço das comunidades, mais não fez do que inscrever a sua acção no espírito de ousadia tão característico desses compatriotas.
Mas há, igualmente, uma nova cooperação e alargamento do raio de acção de instituições comunitárias. Ganham-se mais energias pela fusão de associações, surgem movimentos académicos na Internet e sente-se o dinamismo de empresários que assinalam também a sua crescente ligação entre si e a Portugal.
Tudo isso faz crescer a expectativa sobre o momento de modernização do movimento associativo cuja viragem permita entusiasmar e apelar aos jovens, às gerações futuras, por um maior envolvimento nos seus projectos.
O desafio consiste em consolidar as reformas já conseguidas e alargar o seu espírito para novos objectivos, tendo no horizonte a realidade de um mundo cada vez mais pequeno e complexo. Mas ousar o caminho da inovação será honrar a história da diáspora portuguesa cuja saga se constrói, cada dia, de risco.
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